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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pós Oscar:Depoimento dos Vencedores.

O que passa pela cabeça de um vencedor do Oscar? Enquanto atores, diretores, produtores e técnicos ainda se acostumavam com o peso da estatueta em suas mãos, microfones nervosos percorriam os bastidores da cerimônia da Academia em busca de declarações dos recém-premiados.

Apesar de dividir a mesma quantidade de vitórias (cinco) com Martin Scorsese e seu “A Invenção de Hugo Cabret”, é inegável que Michel Hazanavicius foi o grande vencedor da noite, afinal “O Artista” conquistou alguns dos principais prêmios (Filme, Diretor, Ator, Figurino e Trilha Sonora). Mas quando perguntado sobre qual será a influência do Oscar em sua carreira, o francês tenta pisar no freio da empolgação: “Um filme é apenas um filme. Isso não muda as coisas”. Ao mesmo tempo, Hazanavicius já anunciava seu próximo projeto: a refilmagem de “The Search”, longa-metragem estrelado por Montgomery Clift em 1948


O produtor Thomas Langmann, o ator Jean Dujardin, o diretor Michel Hazanvicius e elenco de O Artista.


Um jornalista observou que, durante seu discurso de agradecimento, o francês citou Billy Wilder (1906–2002) três vezes. “Para mim, ele é o diretor perfeito. Ele é a alma de Hollywood e queria mostrar o quanto o amo. Se tivesse mais tempo, repetiria seu nome mil vezes”.

O ator revelação Jean Dujardin manteve o discurso “pé-no-chão” de seu compatriota e não deu indícios de que pretende se mudar para Hollywood, mesmo após superar dois astros e símbolos sexuais do cinema americano, George Clooney e Brad Pitt. “Sou um ator francês e vou continuar na França”, declarou com firmeza e tranquilidade, referindo-se também a sua dificuldade em falar em inglês, idioma que não domina. Sua única chance de voltar a trabalhar nos EUA seria fazer outro filme mudo. “Adoraria fazer outro filme mudo na América, se for possível”, chegou a brincar.


Jean Dujardin

Sempre pisando em ovos a cada declaração, para evitar conflitos com o regime no poder no Irã, o cineasta Asghar Farhadi disse acreditar que seus compatriotas tenham acompanhado a cerimônia deste ano para torcer por “A Separação”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Eles querem ouvir o nome de seu país ser proclamado por meio da cultura”, disse, orgulhoso.


Como já havia declarado em outras entrevistas, Farhadi reforçou a ideia de que seu filme foi bem recebido em diversos países por ressaltar as semelhanças entre os iranianos e os demais povos, e não as diferenças. “O que acontece neste longa não é específico de uma região, por isso ele tornou-se compreensível para pessoas do mundo todo.”



Christopher Plummer


Bem menos sérios estavam os escritores Jim Rash e Nat Faxon, que dividiram com Alexander Payne o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado por “Os Descendentes”. Ao subirem no palco, os dois simularam a pose sensual de Angelina Jolie, que apresentou a categoria e cujo vestido deixava a perna direita inteira à mostra.

A brincadeira, no entanto, gerou instantaneamente comentários de que eles estariam satirizando (e até ridicularizando) a estrela. “Eu tinha acabado de ver sua pose e pensei que seria ousado e divertido. E quer saber? Nós temos exatamente as mesmas pernas!”, brincou Rash. “Foi só uma homenagem, nada mais”, concluiu, colocando panos quentes

Asghar Farhadi
 
Christopher Plummer, que se tornou o ator mais velho (82 anos) a conquistar o Oscar, como coadjuvante de “Toda Forma de Amor”, reduziu a relevância do marco, lembrando que tal título ainda pertence a Charles Chaplin – que recebeu um Oscar honorário em 1972, quando tinha 83 anos. “Um Oscar honorário ainda é um Oscar, afinal”, comentou.


Por outro lado, Octavia Spencer torcia para que sua premiação, como Melhor Atriz por “Histórias Cruzadas”, pudesse influenciar tanto a indústria quanto os atores. “Espero que eu possa ser uma luz de esperança porque eu não represento a beleza típica de Hollywood”, disse orgulhosa. Por via das dúvidas, ela já revelou que fará implante de silicones e levantará os seios.


Octavia Spencer
 
A mais orgulhosa de todos parecia ser Meryl Streep, vencedora do Oscar pela terceira vez com “A Dama de Ferro”. “Tenho tudo que sempre sonhei em minha vida!”, comentou nos bastidores, como se fosse uma novata na cerimônia. Meryl ficou feliz que seu amigo de longa data, o maquiador J. Roy Helland também tenha saído vitorioso na categoria Melhor Maquiagem, e revelou o impacto de ouvir seu nome como vencedora, após 15 indicações em que permaneceu sentada observando a festa de outras.


“Eu pensei que já estava muito velha e rodada, mas quando chamaram meu nome, entrei numa espécie de luz branca”, ela disse, lembrando que a última vez que ela venceu foi a 30 anos, por “A Escolha de Sofia” (1982). “Eu era uma criança quando venci isso, tipo, há 30 anos. Duas das indicadas deste ano nem tinham sido concebidas ainda”, observou. “Francamente, eu entendo a ‘Streep fatigue’, que todos estejam cansados de ver meu nome indicado ao Oscar. E o que me chocou foi que isso não impediu esta noite”, celebrou.


Meryl Streep

Uggie

Fonte: Pipoca moderna

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